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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Política assistencialista

... “Seu Doutor uma esmola
para o homem que é são
ou lhe mata de vergonha
ou vicia o cidadão”...
( Luis Gonzaga – Zé Dantas )

A política assistencialista, parte do princípio de se tirar proveito da miséria alheia e desta forma pousar-se como herói incontestável. É quando o político ciente da condição precária ou da má qualidade de vida do cidadão, lhe oferece um alívio momentâneo que refresque por tempo limitado a situação deplorável em que vive este determinado cidadão.
A fome por exemplo, só quem passou por ela é capaz de saber sua real crueza, sua verdadeira voracidade, e quando aparece alguém ofertando um prato de comida, o faminto tem por este alguém, uma infinita e leal gratidão.
É a vida de gado de um povo que mesmo marcado ainda consegue esboçar sinais de felicidade. A política assistencialista é formada por políticos muitas vezes inescrupulosos que se escondem por trás de uma suposta boa ação para desta forma tirar proveito próprio.
É saber jogar sujo, e aos olhos das vítimas parecer limpo, é aprontar e ser respeitado ou defendido pelo povo. Não importando suas ações, o político que pratica o assistencialismo está isento de críticas pois se encontra protegido pelo escudo blindado do rouba mas faz.
É na ausência de dignidade social que se prolifera o assistencialismo, é na condição desconfortável do pobre que o político lhe rouba a consciência, é em sua saúde frágil, na escassez de seu dinheiro que o pobre sente pelo político uma enorme gratidão e quando não, uma paixão idolatrada.
Não é interessante o fim da miséria para o político assistencialista, pois a miséria do cidadão condiciona o político
permanecer no poder como cordeirinhos quando na verdade são lobos devoradores.
Se não houver meios de se fazer uma política limpa, onde os princípios de dignidade seja para todos os cidadãos viveremos presos às vontades das classes dominantes que não se mobilizam para o fim da miséria instalada neste país e também nesta América.
É preciso livrar-nos desta pratica e termos a consciência de que o assistencialismo como promoção eleitoreira é um terrível tumor que deve ser arrancado das entranhas da política e da consciência do eleitorado.
É no entanto dar ao homem, não unicamente o peixe, mas proporcionar condições para que este mesmo homem pesque com autonomia, sem subordinação. A política justa, parte do princípio onde as pessoas não tenham que viver de esmolas, mas que tenham condições auto-suficientes para suprir o mínimo de suas necessidades.
Abaixo a política assistencialista com sua hipocrisia podre e egoísta, política insana que sobrevive da famigerada miséria de seu povo.
Por: Mateus Brandão de Souza – graduado em História pela FAFIPA.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Somos todos políticos!!!

Estamos vivendo um momento de tantos escândalos e falta de compromisso dos gestores públicos que muitas pessoas sequer querem saber da palavra política. Parece até um palavrão!Sabem  por quê? Por que não exercemos nosso papel como cidadão. É isso mesmo! Todos nós, sem exceção, somos seres políticos.
 Como assim?! Ora, pensemos bem. O que é política? Em poucas palavras podemos dizer que é a ciência do bem comum. Portanto, o bem de todos. E cada um de nós fazemos parte desse “todos”.
Se, por um lado, aqueles que exercem cargos públicos (e nós nos acostumamos a chamá-los de políticos) têm que trabalhar em função do bem da coletividade e, assim, serem chamados políticos de verdade, também nós, todas as vezes que agimos em função do coletivo(seja em família, na rua, no bairro, nas escolas, nas associações...) estamos exercendo o nosso lado político, isto é, estamos lutando pelo bem comum.
É por isso que algumas pessoas podem dizer que não estão engajadas em nenhum partido, que não querem concorrer a nenhum cargo público, mas jamais poderão dizer que não são seres políticos.
O ato de votar é um dos nossos atos políticos, nele expressamos o nosso compromisso: se estivermos comprometidos com o bem comum, votaremos em candidatos que estejam dispostos a trabalhar pela melhoria da nossa cidade e do nosso país; se estivermos interessados apenas em nosso bem-estar, trocaremos o nosso voto por favores pessoais.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Você é fruto de suas escolhas!

Em todos os lugares que passamos em Itabaianinha escutamos as mesmas conversas, que é necessário mudar o cenário político dessa cidade, mesmo assim as pessoas continuam se queixando como se tivessem carregando em suas costas o peso do descaso da administração pública. E talvez elas carreguem, carreguem o peso de suas escolhas. E neste ciclo vicioso- vicioso porque as pessoas não tomam consciência de “MUDAR”- está algo implícito, algo que as pessoas não percebem e que são as suas escolhas.